Google já está trabalhando em um port do Chrome para o Fuchsia OS

Segundo o site 9to5google, o Google já está trabalhando em um port do Chrome para o Fuchsia OS. Confira os detalhes desse ótima novidade.

As informações sobre o desenvolvimento realizado pelos desenvolvedores do Google acabam de ser divulgadas e eles já estão trabalhando para migrar o navegador Chrome para o Fuchsia OS.

Google já está trabalhando em um port do Chrome para o Fuchsia OS

Google já está trabalhando em um port do Chrome para o Fuchsia OS
Google já está trabalhando em um port do Chrome para o Fuchsia OS

Embora o Fuchsia já forneça um mecanismo de navegador baseado na base de código do Chromium que é usado para executar aplicativos da web autônomos, os desenvolvedores mencionam que o Chrome ainda não está disponível como um produto autônomo completo para o Fuchsia, pois a plataforma foi desenvolvida principalmente para IoT e dispositivos de consumo como o Nest Hub.

Mas essa situação e em troca, uma vez que já começou com o desenvolvimento das capacidades do Fuchsia, destinado a usá-lo como uma plataforma de desktop.

Isso inclui um conjunto de alterações que tornam possível enviar um navegador Chrome completo para o Fuchsia.

Entre os planos que são lançados, eles mencionam que já em Fuchsia estão preparando a versão inicial do Chrome para o lançamento do Chrome 94 (que está programado para ser lançado em 21 de setembro).

Para a parte do trabalho de migração, os desenvolvedores mencionam que isso está sendo feito de forma gradativa, pois no início é possível construir uma versão simplificada em que a implementação de algumas funcionalidades é substituída por stubs.

Conforme a portabilidade avança, os stubs são substituídos por versões funcionais do código específico do Fuchsia.

Por exemplo, o Chrome está adaptando a bandeja do sistema para Fuchsia, baixando arquivos, Click To Call, trabalhando com mídia removível, sincronizando, diretórios personalizados, aplicativos PWA, exibindo memória e informações de carga de CPU e importando configurações de outros navegadores.

Lembre-se de que o Fuchsia OS foi desenvolvido pelo Google desde 2016, levando em consideração as deficiências no campo de dimensionamento e segurança na plataforma Android.

O sistema é baseado no microkernel Zircon, que tem como base os desenvolvimentos do projeto LK, estendido para uso em várias classes de dispositivos, incluindo smartphones e computadores pessoais.

O microkernel Zircon é caracterizado por estender LK com suporte para bibliotecas e processos compartilhados, nível de usuário, manipulação de objetos e modelo de segurança baseado em recursos.

Os drivers são implementados como bibliotecas dinâmicas de espaço do usuário carregadas pelo processo devhost e gerenciadas pelo gerenciador de dispositivos devmg.

A For Fuchsia desenvolveu sua própria interface gráfica escrita em linguagem Dart, utilizando o framework Flutter, além do qual o projeto também desenvolve o framework de interface de usuário Peridot, o gerenciador de pacotes Fargo, a biblioteca libc padrão, o sistema de renderização Escher, o driver Magma Vulkan, Gerenciador de composição cênica, MinFS, MemFS, ThinFS (FAT na linguagem Go) e sistemas de arquivos Blobfs, bem como partições FVM.

Para o desenvolvimento de aplicações, há suporte para C/C++ (graças a libc), Dart também fornece e Rust também é permitido nos componentes do sistema, na pilha da rede GO e no sistema de construção .Linguagem Python.

O administrador do sistema é usado para o processo de inicialização, que inclui appmgr que permite criar o ambiente de software inicial, sysmgr para criar o ambiente de inicialização e basemgr para configurar o ambiente do usuário e organizar o login.

Do lado da segurança, é proposto um sistema avançado de isolamento sandbox, no qual os novos processos não têm acesso aos objetos do kernel, além do fato de que a memória não pode ser alocada e o código não pode ser executado, além de utilizar um sistema de namespace para acessar recursos que determinam as permissões disponíveis.

A plataforma fornece uma estrutura para a criação de componentes, que são programas executados em sua sandbox e que podem interagir com outros componentes por meio do IPC.

Por fim, se você tiver interesse em saber mais sobre o assunto, pode consultar os detalhes da publicação original no seguinte endereço.

Sobre o Edivaldo Brito

Edivaldo Brito é analista de sistemas, gestor de TI, blogueiro e também um grande fã de sistemas operacionais, banco de dados, software livre, redes, programação, dispositivos móveis e tudo mais que envolve tecnologia.

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