Mark Shuttleworth acha que a venda da Red Hat para a IBM é uma boa notícia. Confira os detalhes dessa declaração e entenda melhor a opinião dele.
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Mark Shuttleworth, ou melhor, Mark Richard Shuttleworth é um empresário sul-africano que se tornou milionário depois de vender sua empresa de segurança de Internet, a Thawte, para a Verisign.
Depois disso, Shuttleworth fundou a empresa Canonical Ltd, onde ele criou o sistema operacional Ubuntu.
Recentemente, o fundador do Ubuntu compartilhou seus pensamentos sobre a mudança de jogo com a venda da Red Hat para a IBM. Tudo em post curto, mas direcionado.
Mark Shuttleworth acha que a venda da Red Hat para a IBM é uma boa notícia
E, poucos de vocês ficarão surpresos em saber, o fã de software livre que pensa no espaço acha que o acordo marca um “momento significativo na progressão do código aberto para o mainstream”.
E com razão: houve um tempo em que o código aberto era visto como a opção externa. Agora, graças a empresas como a Red Hat e a Canonical, essa é a opção de fato.
Naturalmente, Shuttleworth também está se sentindo otimista em relação à posição do Ubuntu como rival da Red Hat, particularmente na área de computação em nuvem (o principal motivador do mercado por trás da compra de U$$ 34 bilhões da IBM).
Public cloud workloads têm evitado o Red Hat Enterprise Linux, Container workloads ainda mais… E, acrescenta, o mundo seguiu em frente – até mesmo da Red Hat.
“O declínio no crescimento do RHEL, contrastado com a aceleração no Linux, é um forte indicador de mercado da próxima onda de código aberto”
“Public cloud workloads têm evitado amplamente o RHEL. Cargas de trabalho do contêiner ainda mais. Mover-se na velocidade dos desenvolvedores significa abraçar o código aberto de maneiras que levaram as maiores empresas do mundo, as startups mais velozes do mundo, e as que acreditam que segurança e velocidade são melhor resolvidas juntas, para o Ubuntu.”
Shuttleworth diz que há um ‘impulso acelerado’ por trás do Ubuntu dentro do espaço corporativo, em todas as áreas, da IoT, nuvem pública e Kubernetes ao aprendizado de máquina e AI – todos os setores IBM e Red Hat esperam que sua influência combinada seja mais compartilhada.
As empresas não estão apenas usando o Ubuntu. Eles estão escolhendo o Ubuntu. É uma confiança que não será derrubada pelo acordo da IBM:
“Estamos determinados que o Ubuntu seja considerado o veículo mais seguro, mais econômico e mais fiel do mundo para iniciativas de código aberto. Estamos ansiosos para ajudar [as empresas…] a entregar a inovação da qual depende seu crescimento futuro.”
Embora a declaração de Mark Shuttleworth não esteja estritamente relacionada aos assuntos de desktop (o foco principal deste site), sua opinião vale a pena ser ouvida do mesmo jeito.
É reconfortante saber que, longe de ser insinuado ou abatido sobre o maior negócio na história do código aberto, eles acham que o Ubuntu ainda tem muito a oferecer.
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