Coreboot 4.13 lançado com suporte para 63 placas e nova versão do SMM

E foi lançado o CoreBoot 4.13 com suporte para 63 placas e nova versão do SMM e muito mais. Confira as novidades dessa atualização.

CoreBoot é uma alternativa de código aberto ao tradicional BIOS (Basic Input-Output System) que já estava nos PCs do MS-DOS 80s e a substitui-lo pelo UEFI (Unified Extensible).

O CoreBoot também é um análogo de firmware proprietário gratuito e está disponível para verificação e auditoria completas. Ele é usado como firmware base para inicialização de hardware e coordenação de inicialização.

Incluindo inicialização de chip gráfico, PCIe, SATA, USB, RS232. Ao mesmo tempo, os componentes binários do FSP 2.0 (Pacote de suporte de firmware Intel) e o firmware binário do subsistema Intel ME, necessários para inicializar e iniciar a CPU e o chipset, são integrados ao CoreBoot.

Agora, acaba de ser apresentado o lançamento da nova versão do projeto “CoreBoot 4.13”, versão em que participaram 234 programadores na sua criação e que prepararam também mais de 4200 alterações.

Novidades do CoreBoot 4.12

Coreboot 4.13 lançado com suporte para 63 placas e nova versão do SMM
Coreboot 4.13 lançado com suporte para 63 placas e nova versão do SMM

Das principais mudanças que se destacam nesta nova versão, uma delas é a adição de suporte para 63 placas-mãe, das quais 42 são utilizadas em dispositivos com Chrome OS ou servidores Google.

Entre os painéis que não são do Google, são mencionados os seguintes:

  • Acer G43T-AM3
  • Asus A88XM-E FM2+
  • Supermicro X11SSH-F
  • Dell OptiPlex 9010
  • HP EliteBook 2560p, HP EliteBook Folio 9480m, HP ProBook 6360b
  • Lenovo ThinkPad X230s
  • System76 lemp9
  • AMD Cereme
  • Biostar TH61-ITX
  • BostenTech GBYT4
  • Clevo L140CU/L141CU
  • Intel Alderlake-P RVP
  • Kontron COMe-bSL6
  • Open Compute Project DeltaLake
  • Prodrive Hermes
  • Purism Librem Mini, Purism Librem Mini v2
  • Siemens Chili

Outra mudança importante nesta nova versão do Cerboot 4.13 é que ele forneceu sua própria implementação do código base para sistemas em um chip Bay Trail, equivalente ao código base fornecido pela Intel.

O código de referência personalizado permite que você reduza os componentes externos necessários para a operação adequada a um único arquivo MRC.bin (código de referência de memória) necessário para o carregamento.

Adicionado suporte inicial para Intel TXT (Trusted eXecution Technology), o suficiente para executar o módulo tboot (Trusted Boot). Implementação testada na placa-mãe Asrock B85M Pro4 (Haswell) TPM 2.0.

Além da adição de processamento de sinalizadores “ocultos” para dispositivos PCI na árvore de dispositivos, que permite o processamento de dispositivos ocultos, cujos parâmetros parecem estar ausentes do dispositivo (ID do fornecedor 0xFFFF_FFFF). Dispositivos semelhantes são usados ​​no Intel PMC (Controlador de gerenciamento de energia).

As ferramentas Gen_spd.go e gen_part_id.go foram adicionadas para gerar informações SPD (Serial Presence Detect) para a memória LP4x e atribuir identificadores para módulos de memória usados ​​em placas baseadas em TGL e JSL.

Também foi removido o suporte para a placa-mãe do Open Compute Project SonoraPass e 4 placas do Google.

Foi proposta uma nova versão do carregador de boot SMM, que pode funcionar em plataformas com mais de 32 threads de CPU.

Um mecanismo de depuração interno do Address Sanitizer foi implementado para verificar a exatidão de trabalhar com a memória, permitindo que você identifique problemas como estouro de buffer. O mecanismo pode ser usado em ramstage e romstage para QEMU i440fx, Intel Apollo Lake e Haswell.

Das outras mudanças que se destacam:

  • O suporte inicial para x86_64 foi adicionado, permitindo mais de 4 GB de memória e incluindo código mais otimizado. A implementação ainda é limitada para uso no emulador.
  • Foram feitos preparativos para habilitar seletivamente o bus mastering PCI, para o qual o Kconfig adicionou configurações que tornam possível habilitar o bus mastering no nível de grupos de dispositivos individuais.
  • A capacidade de alterar o nível de saída dos logs para o console é fornecida a partir do palco, ativado no bloco de inicialização.
  • A quarta edição do alocador de recursos foi proposta, adicionando suporte para manipular vários intervalos de recursos, usando todo o espaço de endereço e alocando memória em áreas acima de 4 GB.
  • Além disso, podemos observar o trabalho para fornecer suporte no CoreBoot para chipsets baseados na microarquitetura Zen da AMD.

Como obter o CoreBoot 4.13

Aqueles interessados ​​em obter essa nova versão do CoreBoot, podem fazer isso na seção de downloads, localizada em seu site oficial do projeto.

Além disso, lá você também pode encontrar documentação e mais informações sobre o projeto.

Sobre o Edivaldo Brito

Edivaldo Brito é analista de sistemas, gestor de TI, blogueiro e também um grande fã de sistemas operacionais, banco de dados, software livre, redes, programação, dispositivos móveis e tudo mais que envolve tecnologia.

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