Deluge 2.1 lançado com a capacidade de usar IPv6 nas listas de hosts

E foi lançado o Deluge 2.1 com a capacidade de usar IPv6 nas listas de hosts. Confira as novidades e veja como instalar no Linux.

Deluge é um cliente BitTorrent multi-plataforma cheio de recursos. Ele é um software livre (coberto pela licença ​GNU GPLv3+), que suporta as normas do freedesktop, e por conta disso, pode funcionar em muitos ambientes de trabalho.

O Deluge contém as características comuns aos clientes de BitTorrent como protocolo de encriptação, DHT, Local Peer Discovery (LSD), Peer Exchange (PEX), UPnP, NAT-PMP, suporte Proxy, Web seeds, globais e os limites de velocidade por torrent.

Como ele utiliza fortemente a biblioteca libtorrent, ele tem uma lista abrangente dos recursos fornecidos por ela.

Um popular cliente BitTorrent gratuito e de código aberto, o Deluge já foi o aplicativo de torrent para distribuições do Linux, como o Ubuntu, graças aos seus recursos, interface de usuário GTK nativa e integração de desktop.

Mas seu cronograma de lançamento lento fez com que muitos de seus usuários passassem para aplicativos concorrentes, como Transmission e Ktorrent.

Agora, após três anos da formação da última filial significativa, foi anunciado o lançamento da nova versão do cliente BitTorrent multiplataforma, o Deluge 2.1.

Novidades do Deluge 2.1

Deluge 2.1 lançado com a capacidade de usar IPv6 nas listas de hosts
Deluge 2.1 lançado com a capacidade de usar IPv6 nas listas de hosts

Deluge 2.1 é escrito em Python (usando o framework Twisted), baseado em libtorrent e suportando vários tipos de interface de usuário (GTK, interface web, versão de console).

Entre as principais mudanças que se destacam no Deluge 2.1, estão o suporte ao Python 2 foi interrompido, enquanto a capacidade de trabalhar apenas com o Python 3 foi mantida.

Outra mudança que se destaca é que os requisitos para a biblioteca libtorrent foram aumentados, a compilação agora requer pelo menos a versão 1.2. A base de código foi limpa do uso de funções libtorrent obsoletas.

Também podemos descobrir que no Deluge 2.1 foi adicionado suporte para ícones de rastreamento no formato SVG, além de fornecer senhas ocultas nos logs e suporte opcional para o módulo pygeoip vincular um endereço IP a um local.

Por outro lado, nota-se também que foi adicionada a capacidade de usar IPv6 nas listas de hosts e que na interface GTK foi implementada uma opção no menu para copiar um link magnético.

Além disso, as chaves do addon para get_torrents_status também são destacadas, assim como o suporte para a dependência pygeoip e que a atualização e expiração do cache de status do torrent foram corrigidos.

Das outras mudanças que se destacam no Deluge 2.1:

  • No Windows, a decoração de janela do lado do cliente (CSD) é desabilitada por padrão.
  • Adicionado serviço para systemd.
  • Corrigida a classificação da coluna ETA na ordem correta (#3413).
  • Corrigida a definição das cores do primeiro plano e do plano de fundo.
  • Alterado o comportamento das teclas j e k para ajustar o modo vim.
  • Corrigido o erro de status dos detalhes do torrent.
  • Correção para teste incorreto para quando um host está online.
  • Adicionado tag torrent ao comando info. Aceita charset no tipo de conteúdo para mensagens json.
  • Corrigida a classificação ‘Totalmente Visualizada’ e ‘Concluída’.
  • Corrigida a codificação de entidade HTML para atributos de torrent para evitar XSS.

Para saber mais sobre essa versão do Deluge, acesse a nota de lançamento.

Como instalar ou atualizar

Para instalar a versão mais recente do Deluge no Linux, use esse tutorial:
Como instalar o cliente BitTorrent Deluge no Linux via Snap
Como instalar o cliente BitTorrent Deluge no Ubuntu e derivados

Sobre o Edivaldo Brito

Edivaldo Brito é analista de sistemas, gestor de TI, blogueiro e também um grande fã de sistemas operacionais, banco de dados, software livre, redes, programação, dispositivos móveis e tudo mais que envolve tecnologia.

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