Notebook para jogos – Vale a pena ter um? Ou é melhor um PC?

Vale a pena ter um notebook para jogos?

Discussão antiga, mas cuja resposta ainda é duvidosa: quem ganha a disputa entre um Notebook para jogos e um desktop gamer? Será que vale a pena investir na solução portátil?


Quando o assunto são os jogos, é praticamente indiscutível a superioridade dos PCs sobre os consoles. Afinal, os computadores possuem uma capacidade de processamento praticamente sem fim, sendo que os vídeogames de mesa são limitados ao que as fabricantes colocam dentro de uma carcaça. Entretanto, até mesmo quando o assunto são os PCs há discussão. No final das contas, qual é melhor: desktop ou notebook? E será que vale a pena ter um notebook para jogos?

Dentro dessa temática, é muito importante ter em mente o que significa um “PC para jogos”, seja ele um notebook ou desktop. Toda a sua construção, desde os componentes internos até a disposição das teclas, foi pensada para atender a um único propósito: os games. Por isso, não é qualquer computador que pode se encaixar nessa descrição muito bem definida.

Quesito 1: portabilidade

Neste aspecto, um notebook gamer ganha de lavada. Afinal, qual é a praticidade de um desktop quando eu sinto vontade de jogar computador na sala de estar, na cozinha ou até mesmo no banheiro? Os PCs portáteis tem a vantagem que todo notebook tem: a portabilidade, permitindo que ele seja levado para qualquer canto e usado de maneira bastante prática – desde que haja uma tomada por perto.

Quesito 2: poder de fogo

Aqui, há controvérsias, especialmente se considerarmos as últimas gerações de GPU que foram lançadas pela NVIDIA. A série 900 da empresa consegue oferecer o mesmo poder de fogo tanto nos notebooks quanto nos desktops. Entretanto, os PCs portáteis têm um menor acesso a um recurso que consegue estender em muito a força de uma máquina: o overclock. Apesar de haver uma mudança sútil nesse quadro, os desktops levam a melhor quando se trata de armamento pesado para jogos no computador.

Quesito 3: modularidade

Neste quesito, quem perde feio são os notebooks. Afinal, quando é que passou pela sua cabeça fazer um upgrade da placa de vídeo do seu computador portátil? Ou mesmo mudar o processador? Apesar de a expansão de memória RAM já ser uma realidade, a modularidade dos notebooks ainda deixa muito a desejar. Esse, talvez, seja um reflexo da própria portabilidade, mas não deixa de ser um aspecto negativo.

Quesito 4: customização

Aqui, podemos dizer que há um empate técnico. Já que os notebooks gamers são máquinas dedicadas, as fabricantes geralmente liberam certo grau de customização para os consumidores. É verdade que muitos não ligam para esse aspecto, mas é fato que aqueles que se preocupam podem fazer mil maravilhar com o seu computador. Os casemods de desktops são um ótimo exemplo disso.

Quesito 5: preço

Neste quesito não há discussão. Os desktops ganham de lavada. Mas é compreensível: se você quiser colocar “algo” dentro de uma caixa menor que esse “algo”, vai ser preciso gastar algum esforço. Se esse esforço custar algum dinheiro, é óbvio que a conta vai sair mais cara. Portanto, os desktops, que não se preocupam muito com o tamanho, acabam ganhando dos notebooks que ainda precisam se preocupar com o espaço que vão ocupar.

Veredicto: Vale a pena ter um notebook para jogos?

Em nossa breve analise, os desktops ganham dos notebooks nos principais quesitos. Entretanto, pontos determinantes, como a portabilidade, podem virar o jogo facilmente. Respondendo a pergunta: vale a pena ter um notebook para jogos? Se estiver sobrando dinheiro, sim, vale. Se não, é melhor apostar no bom e velho desktop para curtir uma boa jogatina no PC.

Autor: Lucas Bataglia
Este artigo foi escrito pelo Lucas Bataglia. Para conhecer mais um pouco sobre o autor e seus trabalhos, visite o site Techtube

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Por Edivaldo Brito

Edivaldo Brito é analista de sistemas, gestor de TI, blogueiro e também um grande fã de sistemas operacionais, banco de dados, software livre, redes, programação, dispositivos móveis e tudo mais que envolve tecnologia.

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