Rsync 3.2.7 lançado com algoritmo SHA1 para calcular checksums

E foi lançado Rsync 3.2.7 com algoritmo SHA1 para calcular checksums, e mais. Confira as novidades e veja como instalar no Linux.

O Rsync permite sincronizar arquivos e diretórios entre duas máquinas em uma rede ou entre dois locais na mesma máquina.

Utilizando uma técnica de codificação delta, permite que arquivos e diretórios sejam sincronizados entre duas máquinas em uma rede ou entre dois locais na mesma máquina, minimizando o volume de dados transferidos.

Uma característica importante do Rsync não encontrada na maioria dos programas ou protocolos é que a cópia ocorre com apenas uma transmissão em cada direção. O Rsync pode copiar ou exibir diretórios contidos e copiar arquivos, opcionalmente usando compactação e recursão.

Atuando como um daemon de servidor, o Rsync escuta por padrão na porta TCP 873, servindo arquivos no protocolo Rsync nativo ou por meio de um terminal remoto, como RSH ou SSH. No último caso, o executável do cliente Rsync deve ser instalado no host local e remoto.

E, recentemente, foi anunciado o lançamento da nova versão do Rsync 3.2.7.

Novidades do Rsync 3.2.7

Rsync 3.2.7 lançado com algoritmo SHA1 para calcular checksums
Rsync 3.2.7 lançado com algoritmo SHA1 para calcular checksums

Nesta nova versão do Rsync 3.2.7, o uso de hashes SHA512, SHA256 e SHA1 ao autenticar a conexão de um usuário com o processo de rsync em segundo plano foi permitido (anteriormente, MD5 e MD4 eram suportados).

Além disso, destaca-se também que no Rsync 3.2.7 foi implementada a capacidade de usar o algoritmo SHA1 para calcular checksums de arquivos.

Devido ao seu grande tamanho, o hash SHA1 tem a prioridade mais baixa na lista de correspondências de hash. Você pode usar a opção “--checksum-choice” para forçar uma escolha SHA1.

O Rsync 3.2.7 forneceu a capacidade de gerar informações sobre algoritmos suportados em rsync no formato JSON (habilitado pela duplicação da opção –version (“-VV”)).

Além disso, foi adicionado o script support/json-rsync-version, que permite gerar uma saída JSON semelhante com base nas informações emitidas como texto com uma única opção “–version” (para compatibilidade com versões rsync).

Por outro lado, a configuração “use chroot” em rsyncd.conf, que regula o uso de uma chamada chroot para isolamento de processo adicional, é definida como “not set” por padrão, permitindo o uso de um chroot dependendo de sua disponibilidade (por exemplo, habilite quando o rsync estiver sendo executado como root e não habilitado quando estiver sendo executado como um usuário não root).

Das outras mudanças que se destacam no Rsync 3.2.7, temos:

  • Aproximadamente dobrou o desempenho do algoritmo de pesquisa de arquivo base para arquivos de destino ausentes, que é usado ao especificar a opção “--fuzzy“.
  • Para reduzir a chance de colisões, a tabela de hash do atributo xattr foi convertida para usar chaves de 64 bits.
  • Alterada a representação do tempo no protocolo ao interagir com versões mais antigas do Rsync (ramificação pré-3.0): o tempo de época de 4 bytes é tratado como “unsigned int” neste caso, o que não permite passar tempos anteriores a 1970, mas resolve o problema com a especificação de tempos após 2038.
  • Caminho de destino ausente ao chamar o cliente rsync agora é tratado como um erro.
  • A opção “–old-args” é fornecida para retornar o comportamento antigo em que um caminho vazio era tratado como “.”

Para saber mais sobre essa versão do Rsync, acesse a nota de lançamento.

Como instalar ou atualizar o Rsync

Para quem estiver interessado em poder instalar esta ferramenta em seu sistema, pode fazê-lo instalando o pacote que é oferecido nos repositórios da maioria das distribuições Linux.

No caso de quem é usuário do Debian, Ubuntu ou qualquer derivado destes, basta abrir um terminal e digitar o seguinte nele:
sudo apt install rsync

Agora para o caso daqueles que são usuários do Fedora:
sudo dnf install rsync

Enquanto no caso daqueles que são usuários do Arch Linux e qualquer derivado dele:
sudo pacman -S rsync

Quanto aos usuários do openSUSE:
sudo zypper in rsync

Sobre o Edivaldo Brito

Edivaldo Brito é analista de sistemas, gestor de TI, blogueiro e também um grande fã de sistemas operacionais, banco de dados, software livre, redes, programação, dispositivos móveis e tudo mais que envolve tecnologia.

1 comentário em “Como converter imagens para vídeo no Linux”

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.