Flatpak irá permitir monetização e doações em apps

Segundo um recente anúncio no Blog do Flathub, o Flatpak irá permitir monetização e doações em apps. Confira os detalhes dessa mudança.

O Flathub, o diretório web e o repositório de pacotes flatpak, revelou recentemente através de um post no blog, que começou a testar mudanças e colaborou com a Codethink para fornecer aos principais desenvolvedores e mantenedores de aplicativos distribuídos pelo Flathub a capacidade de monetizar seu trabalho.

Flatpak irá permitir monetização e doações em apps

Flatpak irá permitir monetização e doações em apps
Flatpak irá permitir monetização e doações em apps

Para quem ainda não conhece o Flathub, deve saber que ele se posicionou atualmente como um dos principais mecanismos utilizados para distribuir aplicativos para Linux.

Eles são distribuídos no formato “Flatpak”, que permite que os aplicativos Flathub sejam executados na maioria das distribuições Linux. É compatível com as distribuições Linux populares e oferece aos usuários uma maneira fácil de instalar seus aplicativos.

Das mudanças já disponíveis para teste, destaca-se o suporte para conectar desenvolvedores ao Flathub usando contas GitHub, GitLab e Google, além de um mecanismo de doação através do sistema Stripe.

Além de aceitar doações, está em andamento um trabalho para criar uma infraestrutura para vender pacotes e vincular tags a aplicativos verificados.

Em novembro de 2021, a GNOME Foundation entrou em contato com a comunidade para encontrar pessoas que gostariam de ajudar a trabalhar no novo projeto Flathub. Nós da Codethink sentimos que podíamos ajudar e concordamos em ajudar. Montamos uma equipe composta por James Price, Daniel Silverstone, Kyle Mckay e Adam Roddick. O membro da comunidade James Westman também foi convidado a participar do desenvolvimento.

O plano, que foi descrito no post do fórum vinculado, era permitir que desenvolvedores e mantenedores de aplicativos distribuídos via Flathub uma maneira de ganhar renda por seu trabalho. Isso fornece um incentivo para os desenvolvedores carregarem e manterem seu aplicativo por meio do Flathub e uma maneira de os usuários mostrarem seu apoio, tudo em um só lugar.

Das mudanças, há também uma reformulação geral do design do site do Flathub e do processamento de back-end do servidor, feito para garantir a instalação de aplicativos pagos e verificação de fontes.

A verificação envolve os desenvolvedores confirmando sua conexão com os projetos pai, verificando a possibilidade de acesso aos repositórios no GitHub ou GitLab.

Vale ressaltar que, como tal, a ideia proposta divide as opções, que são válidas de qualquer maneira dadas as perspectivas. Uma das principais situações que podem alertar os usuários é que os aplicativos são vendidos ou que agora pode ser um método para “lucrar”.

Pode ser uma situação que pode surgir, mas no final é o desenvolvedor quem decide como distribuir e, sobretudo, como oferecer seu “produto”.

É claro que como tal este produto é destinado ao “Linux” onde muitos ainda têm a má ideia de associar o termo com o qual tudo é “gratuito”, o que não é o caso.

Por outro lado, o que também pode alertar muitos é que poderia acontecer algo parecido com o que aconteceu por muito tempo com a Microsoft Store, onde praticamente qualquer um poderia fazer upload de um aplicativo que não era seu e colocar um preço nele, para um dos programas mais populares com os quais ele lucrou foi o GIMP.

O ponto de mencionar isso é que foram estabelecidas algumas diretrizes pelas quais um desenvolvedor pode monetizar seu aplicativo, entende-se que apenas membros dos principais projetos com acesso aos repositórios poderão colocar botões de doação e vender pacotes prontos para uso.

Essa restrição protegerá os usuários de golpistas e terceiros que não têm nada a ver com desenvolvimento, mas que tentam lucrar com a venda de compilações de programas populares de código aberto.

As funcionalidades desenvolvidas podem ser avaliadas no site de testes beta.flathub.org e caso tenha interesse em saber mais sobre ele, você pode conferir os detalhes no seguinte endereço.

Sobre o Edivaldo Brito

Edivaldo Brito é analista de sistemas, gestor de TI, blogueiro e também um grande fã de sistemas operacionais, banco de dados, software livre, redes, programação, dispositivos móveis e tudo mais que envolve tecnologia.

1 comentário em “Como converter imagens para vídeo no Linux”

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